O secretário de Cultura do Distrito Federal, Claudio Abrantes, lamentou a morte do cineasta Vladimir Carvalho. Um dos nomes mais importantes do país, o diretor morreu aos 89 anos, em Brasília (DF). O artista sofria de problemas nos rins e estava internado havia três semanas, mas não resistiu a um infarto nesta quinta-feira (24/10).
“[Essa] é uma perda para todos os amantes da sétima arte e, também, para todos aqueles que aprenderam a amar Brasília. Vladimir colocou todo o talento para discutir a cidade e a valorização [dela] em suas criações. Vai ficar uma saudade imensa, mas, também, um legado de criatividade, talento e amor ao cinema, à cultura e a Brasília”, afirmou o secretário.
Nesta tarde, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), declarou luto oficial de três dias pela morte do diretor. “Vamos prestar todas as homenagens a essa grande personalidade. Vladimir Carvalho foi um grande cineasta e deixará um legado importante para o cinema brasileiro”, disse Ibaneis.
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Em janeiro último, Vladimir comemorou o aniversário de 89 anos no Cine Brasília, com a exibição em 4K do filme O País de São Saruê, primeiro longa-metragem da carreira do artista.
O diretor representou o movimento do Cinema Novo e produziu obras que se tornaram clássicos nacionais, como O Evangelho Segundo Teotônio; Conterrâneos Velhos de Guerra; Barra 68; e o Engenho de Zé Lins.
Uma das obras mais recentes de Vladimir, o documentário Rock Brasília – Era de Ouro (2011), relembrava o sucesso desse gênero na capital do Brasil