Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), vítimas relataram como agia o “Tarado do Voyage Branco”. Segundo elas, o homem, identificado como Fernando Tadeu da Silva de Oliveira, 46 anos, tinha o mesmo modus operandi: normalmente estacionava em quadras do Sudoeste, acendia a luz interna do veículo e começava a se masturbar.
Uma moradora do bairro nobre e sua vizinha moram no último andar de um condomínio alvo do criminoso sexual e chegaram a visualizar o suspeito . “Ele estaciona virado para os apartamentos e fica lá, parado, com a luz interna do carro acesa, se tocando. Já aconteceu várias vezes”, contou uma das mulheres.
A vítima contou ainda que o funcionário do edifício onde mora foi quem a alertou com mais detalhes sobre a situação. “Um dia ele me chamou e contou tudo o que tinha visto. Ele sempre passa devagar pela rua. O porteiro até me pediu para prestar mais atenção para evitar andar sozinha por aqui”, relatou.
Como o Metrópoles mostrou nessa quarta-feira (9/4), Fernando foi detido pelo crime de importunação sexual. Em um dos casos, câmeras de segurança de um prédio mostraram uma mulher desesperada correndo e pedindo ajuda após ser perseguida pelo acusado. Assista abaixo:
Entenda o caso:
- Fernando foi preso no Sudoeste.
- A Polícia Militar foi acionada por uma mulher que relatou estar sendo seguida nas proximidades de onde mora e da academia onde treina.
- O suspeito estava em um Voyage branco, modelo já citado em denúncias anteriores.
- Os policiais o localizaram dentro do carro, no estacionamento da quadra CCSW-5.
- Segundo a PMDF, Fernando já é conhecido na região por condutas semelhantes.
- As vítimas relataram um padrão de comportamento do homem, que posicionava o carro em frente a prédios e acendia as luzes internas.
- Outra moradora afirmou já ter visto o veículo circulando mais de 20 vezes na região, sempre de forma suspeita.
- Apesar da varredura no carro não encontrar itens ilícitos, Fernando foi preso em flagrante por importunação sexual e perseguição.
- Ele foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia.
- As vítimas representaram criminalmente contra ele e solicitaram medidas protetivas para que o homem não se aproxime delas ou dos locais que frequentam.