Shirlene Cristina Silva Batista, de 38 anos, e a filha dela, Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, que estavam desaparecidas, no Sol Nascente, desde o dia 9 de dezembro, foram mortas a facadas. A informação foi dada pelo delegado Gustavo Guerreiro, da 19ª Delegacia de Polícia, de Ceilândia, no Distrito Federal, que assumiu o caso, nesta terça-feira (21).
“Foi confirmado com precisão de que a causa-morte foi causada por objeto perfuro-contundente, ou seja, facadas, né? Todas as duas foram vítimas de facadas”, disse o delegado.
Segundo Guerreiro, o laudo do Instituto Médico Legal (IML), sobre a causa da morte, ainda não ficou pronto. No entanto, ele disse que a mãe – que estava grávida de quatro meses – tinha perfurações no tórax, e a adolescente, no pescoço.
Os corpos foram encontrados na tarde de segunda-feira (20), perto de uma cachoeira, a poucos metros da casa onde a família morava. Segundo a Polícia Civil, eles estavam parcialmente enterrados e as duas foram vítimas de homicídio.
No local onde os corpos foram encontrados, a polícia achou uma blusa que, segundo a família, não pertencia às vitimas. A mochila de Shirlene desapareceu.
Mãe e filha saíram de casa para tomar banho em um córrego, na tarde de 9 de dezembro, e não foram mais vistas. Durante 10 dias, a Polícia Civil e os Bombeiros fizeram buscas na região, sem encontrar pistas.
Além da possibilidade de afogamento, a polícia chegou a trabalhar com a hipótese de mãe e filha terem fugido do DF para o Maranhão, mas a família não acreditava nesta possibilidade. No último sábado (18), uma testemunha contou aos policiais que viu as duas perto do córrego.
Na segunda-feira (20), ao retomar as buscas, os policiais encontraram os corpos.
Fonte: G1.