O empresário Darlan Guimarães Viana Costa, 55 anos, proprietário da rede de panificadoras Pão Dourado, que nasceu no Guará, foi vítima de sua própria arma na fazenda Brusque, de um amigo, no município de Santa Cruz do Xingu, no Mato Grosso. Darlan estava sozinho quando a arma, uma espingarda calibre 12, que ele carregava, teria disparado com algum movimento brusco dele, por volta de 17h30.
Após ouvir o disparo, o amigo e o caseiro da fazenda correram para ver o que tinha acontecido e encontraram o empresário guaraense caído com um ferimento na perna esquerda. Depois de estancar o sangue, os dois pediram socorro ao piloto e ao copiloto do amigo, que também estavam na fazenda.
Assim que a aeronave aterrissou no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, por volta de 19h30, Darlan foi atendimento por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado a um hospital, mas não resistiu a uma parada cardiorespiratória. Entre o disparo até a chegada a Palmas foram mais de duas horas, o que agravou o estado de Darlan, que já havia perdido muito sangue no trajeto.
Rede é a maior do DF
Com 19 lojas em várias regiões do DF, a rede Pão Dourado é a maior no ramo de panificação do Distrito Federal. Fundada pelo pai, Tito Guimarães, na QE 15, em 1990, a rede se expandiu quando passou a ser gerida por Darlan, que teve durante algum tempo a sociedade com os irmãos Darlei, Tito Lívio e Carolina. Hoje a rede é administrada pelos dois filhos Pedro e Caio. Darlan estava praticamente aposentado, mas não deixava de circular pelas lojas e conversar com clientes e dar pitacos na produção.
A pescaria era a grande paixão de Darlan. Ele também praticava pesca submarina, caracterizada pelo mergulho sem equipamentos de respiração. Como gostava de aventura, estava tirando brevê para pilotar avião.
Darlan deixa a esposa Vanessa Muller e os dois filhos.
O velório e o sepultamento serão amanhã, domingo, no Cemitério Campo da Esperança.
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