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Meses após atacar Israel, morre em acidente aéreo ditador iraniano Ebrahim Raisi

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Amigo do presidente Lula, morreu em acidente de helicóptero neste domingo (19),  o presidente (ditador) do Irã Ebrahim Raisi, que é chamado agora pela extrema imprensa esquerdista brasileira de “ultraconservador”

A aeronave que transportava o presidente Raisi sofreu um acidente aéreo devido a condições climáticas adversas. Raisi voltava de uma viagem oficial feita ao Azerbaijão para a inauguração de uma barragem junto ao presidente do país vizinho, Ilham Aliyev.

Segundo a agência de notícias da República Islâmica (IRNA), o helicóptero caiu entre as cidades de Varzaqan e Jolfa, na província do Azerbaijão Oriental.

Mais conhecido como Ebrahim Raisi ou “açougueiro”, Sayyid Ebrahim Raisol-Sadati nasceu em 14 de dezembro de 1960 na cidade iraniana de Mashhad.  Em 1975, ele estudou teologia e jurisprudência islâmica em Qom, um dos centros de estudos religiosos mais importantes do Irã. Iniciou sua carreira jurídica aos 20 anos. Em 1981, foi nomeado procurador das províncias de Karaj e de Hamadan. Ao longo das décadas de 1980 e 1990, Raisi ocupou várias posições no sistema judiciário iraniano.

Em 1988, o iraniano fez parte do apelidado “comitê da morte”, que supervisionou execuções em massa de prisioneiros políticos e dissidentes. O número exato de mortes é desconhecido. A estimativa é de 2.800 a 3.800. Era considerado um ditador cruel e sanguinário.

A falta de liberdade civil e violações de direitos humanos desencadearam, nos últimos anos, uma série de protestos contra o governo de Raisi. Um dos mais recentes se deu em 2022, depois da morte da jovem iraniana Mahsa Amini, 22 anos, sob a custódia da Patrulha de Orientação –uma espécie de “polícia da moralidade”. Ela foi detida por usar seus trajes de forma “inapropriada” para os padrões do Irã. Vestia calças apertadas e seu hijab (véu tradicional da cultura islâmica) não cobria completamente seus cabelos. O governo de Raisi reprimiu as manifestações do povo com extrema violência.

A ONG internacional Iran Human Rights  (IHR) denunciou a execução de duas mulheres na forca, neste sábado (18/5). Segundo dados da organização, a República Islâmica intensificou o uso da pena de morte com fins políticos, chegando a 224 execuções somente em 2024.

Neste sábado (18), foram enforcadas duas mulheres e cinco homens. Parvin Musavi, de 53 anos, mãe de dois filhos, foi enforcada na prisão, junto aos homens. Eles seriam condenados por tráfico de drogas.

Censura, violação de direitos humanos, crise econômica, desemprego e falta de liberdade de expressão, são ingredientes constantes no duríssimo regime do Irã, idolatrado por políticos esquerdistas brasileiros que não gostam de passar as férias por lá.

Neste ano, em 13 de abril o  Irã realizou pela primeira vez na sua história um covarde ataque contra Israel  diretamente a partir do seu território. Na ocasião, mais de 300 mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e drones foram lançados contra Israel a partir do Irã e de instalações de grupos apoiados por Teerã no Iraque, Iêmen e Líbano.

Para iranianos, o ato foi importante  para que a Guarda Revolucionária da República Islâmica do Irã mantivesse a sua credibilidade junto dos seus aliados na região e seus simpatizantes internos. O seu objetivo era demonstrar a disposição do irã para o confronto e a capacidade dos seus mísseis e drones.

A Guarda Revolucionária foi criada há 45 anos para defender o “sistema islâmico do país”  e servir de contrapeso às forças armadas normais. Desde então, ela se tornou uma importante força militar, política e econômica dentro do país e na região.

Raisi prometeu uma resposta “severa” e “dolorosa”, caso Israel  ou seus aliados ameaçassem os interesses de seu país. A declaração foi divulgada pela mídia estatal iraniana na terça-feira (16/4). Ou seja: Mandou os mísseis e não queria retaliação.

Lula gostava de elogiar o presidente ditador iraniano. Resta agora saber se o petista irá comparecer ao sepultamento de Raisi no Irã.

Ebrahim Raisi, líder do Irã, era conhecido por seu ódio profundo pelo povo judeu, além de financiar o Hamas. Sua morte representa um alívio para o sofrido povo judeu.

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