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Mostras de cinema se destacam na agenda cultural deste fim de semana no DF

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

O curta-metragem O tempo é um pássaro é um dos destaques da mostra Cinema Urbana, que será realizada em São Sebastião nesta sexta (25) e no sábado (26) | Foto Divulgação

A sétima arte é o destaque da agenda cultural deste fim de semana no Distrito Federal. Nos próximos dias, a capital federal será palco de três festivais de cinema que ocorrem com recursos do GDF por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). São eles: LoboFest, Motriz e Cinema Urbana. Todos contam com programação gratuita.

Em sua terceira edição, o Motriz – Festival de Cinema de Planaltina começou na quarta-feira (23) e segue até domingo (26) no Complexo Cultural de Planaltina. Serão cinco dias de exibição de curtas-metragens com narrativas que desafiam a injustiça e semeiam a transformação social. Os filmes estarão divididos em mostras competitivas e paralelas, com produções da América Latina e da África. Os horários das sessões podem ser conferidos no site oficial.

Para além das exibições de cinema, o evento conta com atrações musicais ao final de cada dia. Estão confirmadas as apresentações de Coco dos Encantados, Martinha do Coco, Tambores do Amanhecer, Markão Aborígene, Teresa Lopes, Nayé, Ana Moura, Tribawê, Gilson Sena, DJ Rud, DJ Sapo e Flávio Delli. A entrada é franca e livre para todos os públicos.

Produções internacionais

Exposição Meu nome é um caminho pode ser conferida até sábado (26), no Guará II | Foto: Julia Salustino

Sexta-feira (25) e sábado (26), a Cinema Urbana – Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura desembarca em São Sebastião para as atividades finais após edição especial no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A partir das 18h, na unidade das Brigadas Populares, no Morro da Cruz, serão exibidos cinco curtas-metragens: A velhice ilumina o vento, de Juliana Segóvia; Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles; La Hemi, de Ila Giroto e Estela Lapponi; Jussara, de Camila Ribeiro, e O tempo é um pássaro, de Yasmin Thayná. Na sequência, às 20h, haverá debate com as curadoras da mostra Ver, ouvir, sentindo.

O segundo dia de programação será reservado às oficinas, bate-papos e apresentações musicais. Às 10h tem sessão de formação cineclubista com a exibição do filme Sopram os ventos dos redemoinhos, de Thay Limeira e Daniela Marinho, na unidade das Brigadas Populares. A partir das 15h, a programação vai para a Praça do Reggae com bate-papo e shows dos coletivos Calangos Sounds e Jamaicana. Mais informações neste link.

Já o Cine Brasília, na Asa Sul, será o palco da 16ª edição do LoboFest – Festival Internacional de Filmes. O local recebe a primeira etapa da mostra com exibições de sábado ao dia 28 (segunda-feira). Este ano, o evento presta uma homenagem aos álbuns Clube da Esquina (1970) e Clube da Esquina 2 (1972), com sessões batizadas com os títulos de músicas dos discos.

Integram a mostra alguns dos principais lançamentos mundiais da cena emergente do cinema internacional: o costa-riquenho Solo la Luna Comprenderá, de Kim Torres; o palestino An Orange From Jaffa, de Mohammed Almughanni; o peruano Ojalá pudiera decir la verdad, de Víctor Augusto Mendívil, e o uzbequistanês Precipice, de Semyon Gritsai. As sessões serão no sábado e no domingo, às 10h, 14h, 16h e 19h.

Como parte da programação do LoboFest serão promovidas conversas sempre às 17h30. No sábado, o tema é “Cinema: o olho que me olha – a verdade da ficção”, com o psicanalista Roberto Medina. Já no domingo, tem o bate-papo “O lugar e o íntimo, a direção de arte como expressão do sensível”, com Maíra Carvalho, diretora de arte filiada à Brada – Diretoras de Arte do Brasil. Os encontros serão na área externa do Cine Brasília, com entrada gratuita e classificação indicativa livre para todos.

Reflexão e sorrisos

O espetáculo O Grande Circo dos Irmãos Saúde vai animar a Praça do Bosque da Candangolândia no sábado | Foto: Divulgação

Realizada com recursos do FAC, a exposição Meu nome é um caminho chega aos últimos dias. Até sábado, é possível visitar a mostra em cartaz na galeria A Pilastra, no Guará II. Com curadoria de Lua Kixelô Cavalcante, a exposição apresenta a união das poesias, histórias e pesquisas de Diana Salu e Francisco Rio, em um projeto que une poesia, dança, brincadeira tradicional, artes gráficas, objetos e outras linguagens artísticas. O intuito é investigar tempo, memória, tradição e transformação a partir de subjetividades trans. A visitação é das 15h às 20h.

Em caravana itinerante, o Circo Teatro Artetude leva o espetáculo O Grande Circo dos Irmãos Saúde à Praça do Bosque da Candangolândia. A trupe se apresenta no sábado, às 17h, com os irmãos Ankomarcio e Ruiberdan Saúde promovendo sorrisos e reflexões aos presentes, com malabarismo, música, mágica e humor. O show é gratuito e conta com fomento da Secec.

 

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