Sem notícias há 12 dias do paradeiro do sobrinho, a tia de João Miguel, 10 anos, revive todos os detalhes do que aconteceu em 30 de agosto, última data em que a criança foi vista. O menino teria sido visto brincando por volta das 18 horas, e não foi mais visto. “A relação aqui em casa era boa, não tinha motivos para ele fugir”, disse a tia Adriana Soares.
“A gente acredita que ele tenha sido levado”, disse. A família mora no Setor de Chácaras Lúcio Costa, no Guará. Até o momento, não há nenhuma pista sequer. A tia do menino conta que chegou a receber uma denúncia de que ele estaria “jogado” em uma boca de lobo. “Fui eu e meu filho, reviramos tudo e não encontramos. Não sei porque falaram isso”, contou.
“Nosso maior medo é que não sabemos se ele está comendo, se está dormindo, se está machucado, nada”, contou. A mãe do menino mora em Pernambuco e deixou a criança com a irmã. A família vive em contexto de vulnerabilidade.
No dia que desapareceu, Miguel usava um short estampado azul, camiseta cor laranja e estava em uma bicicleta pequena, de cor azul. Miguel tem uma cicatriz no lábio superior. Não há câmeras de segurança perto do local em que estava.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso e faz buscas pelo garoto, tendo em vista a gravidade do caso e a vulnerabilidade em que a criança está sujeita.
Apesar de todas as tentativas, da família e da polícia, não havia nenhuma pista sobre a localização de Miguel, até a última atualização desta reportagem. Quem tiver qualquer informação sobre a criança deve entrar em contato com a PCDF por meio do número de telefone 197.