Considerado um dos principais chefões da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, Luiz Carlos de Lomba (foto em destaque). o Chocolate, não tinha o costume de empunhar fuzis e trocar tiros com a polícia. Apontado como um terceiro na linha de comando, o criminoso preso nessa quinta-feira (13/3) quando estava em uma clínica passando por uma consulta de avaliação de um procedimento estético, costumava “trabalhar” em esquema de home office para a facção.
Chocolate já havia feito uma harmonização facial para driblar as autoridades e quando foi pego, no município fluminense de Itaperuna, estava justamente na consulta de retorno. O criminoso foi localizado por equipes da Delegacia de Defraudações (DDEF), da 21ª DP (Bonsucesso) e da 143ª DP (Itaperuna). De acordo com a polícia, ele tinha o papel de “químico” da facção, responsável por avaliar, aprovar ou reprovar a qualidade e a pureza da cocaína comercializada pelo grupo.
A harmonização facial feita pelo faccionado visava alterar sua aparência para despistar a polícia, evitando, assim, pagar pelos crimes cometidos. Segundo as investigações, o criminoso não atuava mais presencialmente na Maré, atuando em esquema de “home office” para a facção.
Contra Chocolate havia um mandado de prisão, expedido pela Justiça em 2024, pelos crimes de associação criminosa e roubo. Ele é investigado em pelo menos 35 procedimentos criminais e, segundo a polícia, forma o tripé do TCP na Maré ao lado de outros dois cúmplices conhecidos como Bill e Mangolé.