
O que seria de nós sem as redes sociais? Nos tempos em que a grande imprensa detinha o monopólio da informação, a sociedade se via refém de uma narrativa única, muitas vezes enviesada e favorável a interesses políticos e econômicos específicos. A imprensa tradicional, por décadas, moldou a opinião pública de acordo com os interesses dos grupos que a financiavam, disseminando versões distorcidas dos fatos e silenciando vozes contrárias.
Com o surgimento das redes sociais e o fortalecimento de canais independentes, esse monopólio da verdade foi quebrado. Hoje, qualquer indivíduo com acesso à internet pode questionar, investigar e expor incongruências naquilo que é veiculado pelos grandes meios de comunicação. O contraditório, antes escasso ou inexistente, tornou-se parte essencial do debate público, desafiando a velha mídia e colocando em xeque sua credibilidade.
A manipulação
Não são poucos os exemplos de informações manipuladas que, sem as redes sociais, teriam sido aceitas sem questionamento. A imprensa tradicional, ao perder o controle exclusivo sobre a narrativa, passou a tratar qualquer contestação como “fake news”. Afinal, quem define o que é verdade e o que é mentira? Seriam esses mesmos veículos que, por anos, moldaram a realidade segundo o interesse de seus financiadores?
A grande imprensa, outrora considerada o quarto poder, sempre contou com volumosos repasses de dinheiro público na forma de propaganda oficial. Assim, manteve-se alinhada aos interesses de governos e seus aliados políticos, omitindo ou distorcendo fatos que pudessem comprometer seus patrocinadores. Com a ascensão das redes sociais, esse esquema passou a ser desafiado diariamente por portais independentes, canais alternativos e conteúdo produzido de forma descentralizada.
O que está em jogo não é a verdade dos fatos, mas sim quem tem o direito de contá-los
A reação do sistema
Diante da perda de influência, a grande mídia e seus aliados políticos, especialmente os da esquerda, os mais prejudicados pela liberdade na disseminação de informação, passaram a pressionar por regulações que limitassem o alcance das redes sociais. O discurso de “combate à desinformação” muitas vezes mascara a intenção real de retomar o controle sobre a opinião pública. O que está em jogo não é a verdade dos fatos, mas sim quem tem o direito de contá-los.
Você já parou para refletir quantas verdades lhe foram ocultadas no passado? Quantos escândalos poderiam ter sido evitados ou revelados com a presença de redes sociais ativas? O impacto da democratização da informação é inegável, e a tentativa de censura das novas plataformas é, em essência, uma batalha pelo poder sobre a narrativa.
A sociedade está mais vigilante do que nunca. Cabe a cada indivíduo discernir entre fato e manipulação, valorizando a liberdade de expressão e a pluralidade de opiniões. Afinal, sem as redes sociais, seríamos apenas marionetes de um sistema que se sustenta à revelia da vontade da maioria.
*Jornalista profissional diplomado, editor do portal Do Plenário, escritor, psicanalista, analista sensorial, adesguiano, consultor de conjunturas e cidadão brasileiro protegido (ou não) pela Constituição Brasileira
(Foto: Moacir Ximenes)
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