O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou haver “fortes indícios de materialidade e autoria” de crimes de terrorismo – previstos na Lei 13.260/2016, a Lei do Terrorismo – no ataque aos Três Poderes no domingo (8). Na mesma linha caminha a análise do procurador-geral da República Augusto Aras.
Para o deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP), “exageraram nessa decisão de querer caracterizar como terrorismo”.
“Quando você vê tudo o que aconteceu no dia 8 de dezembro, você não vê absolutamente nada que possa fazer com que eu enquadre o sujeito [no crime de terrorismo]”, afirmou o deputado à CNN. “Fazendo essa avaliação, eu vejo o crime de dano, outros crimes, mas não vejo crime de terrorismo.”
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O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) sustenta a possibilidade de enquadrar como terrorismo os atos criminosos em Brasília.
“O que aconteceu no dia 8 foi uma tentativa de golpe de estado e quero lembrar, inclusive, que antes do dia 8, um daqueles que participaram dos acampamentos golpistas em Brasília tentou explodir uma bomba no aeroporto de Brasília”, disse Braga à CNN.
O Coronel Tadeu afirmou ser “obrigado a fazer uma avaliação técnica de tudo o que aconteceu” e que evita uma avaliação parcial do ocorrido. “O Glauber não gosta do Bolsonaro, eu gosto; pra mim foi o melhor presidente do Brasil e vai ser difícil achar outro pra substituí-lo.”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Painel CNN: Parlamentares debatem se invasão aos Três Poderes foi ato terrorista no site CNN Brasil.
