Jornalista Flávio Resende
Cinema
Festival Fronteira invade o Cine Brasília
Após quatro edições em Goiás, o Cine Brasília recebe a 5ª edição do FRONTEIRA – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro. Com uma extensa programação, o festival reúne 47 obras de 24 países em duas mostras: a Mostra Cineastas na Fronteira, uma seleção contemporânea e internacional de obras finalizadas a partir de 2022; e a Mostra Cadmo e o Dragão, que se concentrará exclusivamente em filmes contemporâneos do Distrito Federal. Todas as sessões são gratuitas.
Desde a primeira edição, o festival tem se destacado como um guia para produções cinematográficas corajosas, que exploram territórios além das convenções tradicionais. Com uma dedicação especial aos segmentos menos explorados da sétima arte, como o documentário e o filme experimental, o Fronteira é um evento que busca enriquecer o panorama cinematográfico brasileiro com uma programação internacional diversificada. Em suas quatro edições anteriores, o festival já apresentou ao público mais de 500 produções, abrangendo curtas, médias e longas-metragens de todas as partes do mundo. Este ano, a mostra recebeu 1021 inscrições de quase 50 países, dos quais foram selecionados os 47 filmes que compõem a programação.
O filme escolhido para a sessão de abertura da Mostra Cineastas na Fronteira foi o longa irlandês Eu vejo a escuridão (I see darkness), de Katherine Waugh e Fergus Daly, em sua estreia mundial. A obra questiona o que desapareceu na narrativa ‘progressiva’ das tecnologias de captura de imagens, especialmente as considerações sobre o não-humano e o animal. A abertura conta com participação da direção artística do festival e presença da equipe do filme. Além da obra irlandesa, abrangem a mostra filmes da Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, EUA, Finlândia, França, Índia, Irã, Itália, Japão, Jordânia, México, Palestina, Peru, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka e Turquia.
Na seleção da Mostra Cadmo e o Dragão, dedicada à região Centro-Oeste, destacam-se cinco filmes que são representativos da identidade do Distrito Federal: “A Árvore”, de Ana Vaz, “Cemitério Verde”, de Maurício Chades, “Luta pela Terra”, de Camilla Shinoda e Tiago de Aragão, “Paisagem em Chamas”, de Silvino Mendonça e “Vermelho Bruto”, de Amanda Devulsky. Além desses, há também “Lubrina”, dirigido por Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes; o único filme do DF selecionado para a mostra principal.
Shoppings
Venâncio Shopping tem ponto para coleta de óleo
A cada 2 litros de óleo doado, clientes ganham um detergente líquido
Alinhado às novas ações de sustentabilidade, o Venâncio Shopping reforça seu propósito de responsabilidade socioambiental e abre mais um ponto de coleta no Espaço Sustentável. Agora, clientes poderão realizar o descarte correto do óleo de cozinha. Em parceria com a empresa Ecolimp, o público pode se dirigir ao ponto, fazer a doação e a cada 2 litros, o cliente terá direito a retirada de um detergente líquido.
Como funciona:
Será aceito apenas o óleo de cozinha usado em uma garrafa pet com tampa. A coleta acontece no balcão de informações, piso térreo. As entregas podem ser realizadas de segunda a sexta, das 9h às 19h30, e aos sábados das 9h às 17h30. No local, os participantes devem realizar um cadastro e efetuar a entrega do óleo.
Espaço Sustentável
A união de empresas que comungam esforços para um futuro mais verde e consciente compõe o hub Espaço Sustentável, local acessível a todos no coração da cidade. E reúne as mais diversas iniciativas em um só lugar para receber materiais que seriam descartados de formas incorretas e destinar a eles um final efetivo e sustentável com impacto social e ambiental. Há recipientes especializados para receber garrafas, latas, roupas e lixo eletrônico. Até o final de julho, o espaço contabiliza o recolhimento de 280 kg de lixo eletrônico e 102 kg de roupas.
Agenda
Durval Lelys é o convidado do Luau do Iate 2023
Durvalino está chegando! Conhecido como o rei do axé, Durval Lelys é uma das grandes estrelas do carnaval baiano e, neste ano, promete colocar todo mundo para dançar no Luau do Iate, que acontece no dia 2 de setembro. Os portões abrem às 19h. O cantor, compositor e guitarrista baiano promete uma noite para lá de animada, com um repertório que remete ao clima animado e contagiante do axé music e do carnaval de Salvador.
A ideia é não deixar ninguém parado. Para isso, além dos sucessos mais atuais, Durvalino, como ficou conhecido entre os fãs, irá tocar hits da carreira e colocar todo mundo para dançar ao som de “Dança da Manivela”, “De Boa” e “Quebra Aê”. Os ingressos do segundo lote estão à venda no site Bilheteria Digital (https://www.bilheteriadigital.com/luau-do-iate-2023-02-de-setembro) e no espaço Concierge do Clube (entrada principal). Ressalta-se que a compra de lugares à mesa ocorre apenas presencialmente.
Cultura I
Vem aí a terceira edição da Mostra Cultura Candanga
Dias 26 e 27 de agosto, no Teatro de Arena do Guará. Entrada gratuita
A Mostra Cultura Candanga chega à sua terceira edição, nos dias 26 e 27 de agosto, com programação totalmente gratuita, no Teatro de Arena do Guará. Realizada pela Associação Cultura Candanga e pelo grupo cultural Pé de Cerrado, o evento busca divulgar e preservar as expressões das culturas populares do Distrito Federal e também de outras regiões do Brasil, já que proporciona um intercâmbio com grupos reconhecidos no território nacional. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF).
A programação conta com a participação de grupos e de grandes mestres do DF, de Pernambuco, de Goiás e do Pará. Entre os grupos de fora, as novidades são o grupo de Carimbó: Sancari, que significa “Santo Carimbó”, que vem representando a região Norte, o grupo Baque Mulher, de Alto Paraíso de Goiás, e o grupo Pandeiro do Mestre, de Pernambuco.
Os três grupos cantam ritmos de ancestralidade afro-indígena. O Sancari, há mais de 30 anos, desenvolve um trabalho de difusão e preservação do Carimbó tradicional, que é a maior Expressão Cultural do Estado do Pará.
Entre os grupos locais, temos os anfitriões da festa- o Grupo Cultural Pé de Cerrado, Zenga Baque Angola, Coco dos Encantados, Raiz de Macaúba, Ventoinha de Canudo, As Fulô do Cerrado e o Bumba Meu Boi de Seu Teodoro Freire. São grupos reconhecidos no Distrito Federal e fora dele. O Boi de Seu Teodoro, mas antigo de todos, é Patrimônio Imaterial do DF e completou, este ano, 60 anos de trajetória.
“O resultado dessa miscigenação é algo que só é encontrado aqui. Ao mesmo tempo, é lindo reconhecer as outras regiões do Brasil nessas mesmas manifestações tão singulares. É esse calor que o festival busca oferecer ao público presente, contribuindo para que as manifestações culturais do DF sejam reveladas ao público que não conhece essas brincadeiras, grupos, mestres e brinquedos do nosso quadradinho”, comenta Pablo Ravi, um dos organizadores da mostra.
A Mostra Cultura Candanga é uma proposta de formação de público para as culturas populares, de ampliar a vivência cultural das pessoas, de possibilitar a experiência com a cultura genuinamente brasileira. Além de valorizar a cena da cultura popular do Distrito Federal.
Para ficar por dentro de toda a programação, acompanhem as redes sociais da Cultura Candanga. A programação é inclusiva, garantindo o acesso de pessoas com deficiência.
Cultura II
Mês do patrimônio histórico marca lançamento de acervo de Glenio Bianchetti
Com o intuito de celebrar o Mês do Patrimônio Histórico, nasceu o projeto “Acervo Digital Glenio Bianchetti”, com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Governo do Distrito Federal (GDF). Essa iniciativa pioneira tem como objetivo a digitalização de um acervo do renomado artista Glenio Bianchetti, disponibilizando-o ao público por meio de uma plataforma online.
Ao trazer a riqueza artística de Glenio Bianchetti para o mundo digital, a ação visa não apenas preservar e proteger suas obras, mas também democratizar o acesso à sua expressão artística única. O público terá a oportunidade de acessar a valiosa coleção de trabalhos no endereço eletrônico (www.acervogleniobianchetti.com.br).
Ao abraçar a tecnologia como aliada na disseminação da cultura, o “Acervo Digital Glenio Bianchetti” torna-se uma importante referência no cenário cultural atual. Através de uma interface intuitiva e cativante, visitantes de diferentes partes do mundo poderão explorar as pinturas, desenhos e obras de arte de Bianchetti, enriquecendo-se com a visão única e a sensibilidade do artista.
Com direção de arte e curadoria de Marília Panitz, o museu virtual traz ao todo 21 obras do artista, entre desenhos, gravuras, pinturas, xilogravuras, linoleogravuras, litografias e serigrafias. “O compromisso com a inclusão é uma marca presente em todos os nossos projetos, e este não é exceção. Estamos entusiasmados em oferecer audiodescrição, assegurando que pessoas com deficiência visual também possam desfrutar plenamente dessa experiência cultural”, afirma Joana Piantino, proponente do projeto e neta de Glenio.
Segundo Joana, perpetuar a documentação de 70 anos da vida e carreira de Glenio é imprescindível, haja vista que o rico material corria perigo de se deteriorar com o passar dos anos por se tratar, em grande parte, de recortes de jornais.
Na lista de planos, a Casa Atelier Glenio Bianchetti, localizada no Setor de Mansões do Lago Norte, também será transformada num espaço público, para continuar difundindo o trabalho e a obra de um dos pioneiros da cidade mais relevantes para a construção da identidade cultural do DF, tendo sido, inclusive, fundador do Instituto de Artes da UnB.
SERVIÇO:
Projeto Acervo Digital Glenio Bianchetti
Lançamento: final de agosto de 2023
Site: www.acervogleniobianchetti.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/casaateliergleniobianchetti/
O post apareceu primeiro em .