A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a 4ª fase da Operação Colombo nesta sexta-feira (25/10). Marcelo Gonçalves da Cunha, ex-administrador de Brazlândia, é um dos principais alvos da investigação.
Ele é suspeito de receber, entre 2022 e 2024, valores de empresários que forneceram estruturas e equipamentos para três grandes eventos no DF. Parte dos valores teria sido ocultado em contas de parentes dos investigados e da empresa de bolos.
Os eventos, ocorridos em Brazlândia, eram: Aniversário de Brazlândia, Festa do Morango e Réveillon. Além disso, o ex-administrador teria negociado um terreno da Terracap, avaliado em R$ 1,6 milhão, com um empresário local em 2023.
Na nova fase da operação, foram cumpridos dois mandados de busca na cidade de Águas Lindas de Goiás (GO), incluindo o local da empresa que vende bolos. Os mandados foram expedidos pelo Juiz da Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Brazlândia.
Operação Colombo
Entre o tempo à frente da RA e a nomeação para atuar em um gabinete na Câmara Distrital (CLDF), em fevereiro deste ano, Cunha teria se envolvido em crimes de corrupção, segundo as investigações.
As apurações apontam, ainda, que o ex-administrador, antes de ser alvo de mandado de busca e apreensão na primeira fase da operação, negociava outro lote público com uma rede de supermercados. Após a Operação Colombo ser deflagrada, a venda caiu por terra.