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Político “Chuchu”, Reguffe filia-se ao Solidariedade de olho no Planalto

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Ele já foi gigante no Distrito Federal ao defender o dinheiro público

O fato é que o jornalista e economista Antonio Reguffe, com trajetória política de 16 anos, incluindo mandatos como deputado distrital, deputado federal e senador, apesar de ainda ter votos, está longe de ser o que eleitor esperava dele.

Convenção do União Brasil no DF em agosto de 2022. Ali tudo era festa e harmonia entre Reguffe e Manoel Arruda. Na ocasião, Reguffe foi contra o partido apoiar Bolsonaro

Em 2022, o então senador Reguffe foi apunhalado pelo presidente do União Brasil no DF, Manoel Arruda, que o impediu de disputar o Governo do Distrito Federal. O sonho dele de disputar o Buriti virou água da noite para o dia e ele ficou três anos sem partido, fazendo consultorias para políticos em outros estados para pagar suas contas. Manoel Arruda preferiu apoiar a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Enquanto legislador, Reguffe foi mais ou menos, mas ele ainda nutre o sonho de se tornar governador do Distrito Federal, apesar de desconversar sobre o assunto publicamente. Nos bastidores, entretanto, ele fala abertamente em disputar o Buriti ou até presidência da República!

O eleitor brasiliense se cansou dos maus políticos, que não tem lado, posicionamento e que não estão antenados com o dia a dia da população. É por isso que políticos como a deputada federal Bia Kicis, presidente do PL-DF, foi a mais votada nas eleições de 2022, porque está em constante sintonia com o eleitor e com o que acontece no país. Ela certamente será eleita senadora junto com Michelle nas eleições de 2026.

No mesmo dia em que filiou-se ao Solidariedade (que é partido de esquerda), Reguffe, que costuma dizer que é de centro mas seus principais amigos e apoiadores são do PT, PSOL, PDT e Solidariedade, lançou um manifesto um tanto curioso.

Em seu manifesto intitulado “Grito pelo Brasil”, Reguffe criticou a polarização política atual, destacando a falta de discussões sobre projetos e programas sérios para o futuro do país. Ele escreveu: “O Brasil vive uma polarização que vem fazendo mal ao país. Não se discute projetos nem um programa sério para o futuro do país. Um lado só sabe falar mal do outro. Precisamos ultrapassar esse momento triste da história do Brasil e conseguir oferecer ao país uma alternativa a essa polarização”.

O que Reguffe não vê é que a polarização que existe no Brasil desde 2018, é fruto justamente da revolta, da discordância do povo ordeiro, que ama o Brasil, que trabalha, estuda e paga impostos, contra a esquerda que governou o Brasil várias vezes, acostumada a gastar muito – e mal – , que adora luxos, que não tem plano de governo nem projetos sérios para o Brasil, que protege corruptos, que idolatra comunistas  ditadores que destroem seus respectivos países e que curtem as férias na Disney, ao invés de irem para Cuba ou Venezuela, por exemplo.

A polarização no Brasil nada mais é que a discordância de um grupo que ama e respeita o Brasil, contra outro grupo que saqueia e destrói o país. Basta ver a surra que a esquerda tomou nas últimas eleições municipais em todo o país. O povo acordou e não tolera mais mentiras, falsas promessas e atitudes contra o país.

Reguffe não comenta sobre o aumento dos preços dos alimentos, nem tampouco do preço da gasolina e da falta da picanha na mesa do trabalhador. Reguffe não emitiu nota de repúdio nem manifesto contra os excessos do Judiciário. Reguffe não condena corruptos, e também não critica o desgoverno do PT que destrói rapidamente  a economia do Brasil. Reguffe não se importa com o que acontece de fato com o país. Sem grupo político, é um indivíduo que olha para o próprio umbigo e que se distanciou do eleitor nos últimos anos. Suas redes sociais praticamente inexistem porque ele tem medo do povo. Ele é avesso às reclamações e principalmente críticas.

Enquanto senador, se gabava de dizer que não usava carro oficial e que mantinha no gabinete apenas 15 pessoas para evitar “gastos” ao erário. A economia que Reguffe fez aos cofres públicos durante o mandato de senador é louvável mas o eleitor não queria isso do senador. O eleitor queria ser ouvido, ser recebido no gabinete  e acima de tudo, queria que senador o representasse de fato na tribuna para defendê-lo das injustiças sociais e econômicas que sofre.

Reguffe gosta de ser elogiado, mas se, enquanto legislador deixou a desejar, imagine tê-lo no Buriti para governar o DF? Seria um governo pior que o do socialista  Rodrigo Rollemberg, que mergulhou o Distrito Federal em 4 anos de inércia total e escândalos (como a prisão de toda a diretoria do BRB no fim de seu mandato).

Reguffe é um político que merece ser aposentado. Já deu! O eleitor não aguenta mais papo furado de político descomprometido com o cidadão e com o país.

Já fui eleitor de Reguffe, mas foi surpreendido pela letargia, falta de posicionamento e falta de patriotismo do ex-senador durante o exercício do mandato.

Reguffe, Cristovam, Agnelo e Rollemberg são políticos do mesmo balaio esquerdista. Estão sem mandato porque o povo se cansou deles. São políticos analógicos em tempos digitais, onde o eleitor quer respostas rápidas, posicionamento e mandato visível até no celular.

Reguffe deveria voltar para a Câmara dos Deputados e reaprender a ouvir e defender o povo. Caso contrário, é melhor ficar no sofá de casa mesmo.

 

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