Neste ano, o Pantanal enfrenta o mês de junho com mais queimadas desde o início das medições pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998. Entre 1º de janeiro e 25 de junho de 2024, o número de hectares queimados já ultrapassou 530 mil – mais que o dobro do mesmo período em 2020, até então o pior da história. Mas se em 2020 estávamos sob um governo pouco preocupado com as causas ambientais, o que explica esses novos dados tão alarmantes? Por que o Pantanal queima tanto e tão rápido em 2024?
Para nos aprofundarmos nas origens e consequências do Pantanal em chamas, o Pauta Pública recebe a jornalista Cláudia Gaigher, especializada em Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Sustentável. Ela morou por 24 anos em Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do Brasil, fazendo a cobertura jornalística para a TV Morena e TV Globo sobre o Pantanal e o Cerrado, além de cobrir Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica. Este ano, ela lançou o livro Diário de uma repórter no pantanal, com relatos pessoais de seu trabalho.