Estamos acostumados com o conteúdo mais corriqueiro do caderno de economia dos jornais impressos e já é praxe, haja o que houver, a manchete dos telejornais informar as cotações das principais moedas que circulam no mundo. O que não é comum é explicarem como isso funciona.

O entendimento é possível quando acessamos alguns conceitos e enxergamos a relação entre eles. De repente, tudo passa a fazer mais sentido. Podemos começar percebendo que a economia global é conduzida e influenciada por duas grandes instituições internacionais de importância colossal: o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o G7 (Grupo dos Sete).

O FMI é uma organização internacional que existe oficialmente desde 1945 e foi criada com o objetivo inicial de ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional no período do pós-guerra. O FMI possui uma moeda própria, o DSE (Direito de Saque Especial), cuja variação ocorre diariamente em função do Dólar, Iene, Euro, Libra Esterlina e Renminbi Chinês (RMB).

As decisões são tomadas pelo conjunto dos países-membros, porém, o poder de decisão depende da quota de cada um dos membros. Essa quota é calculada em função da importância econômica e geopolítica do país. Os EUA possuem o poder de veto e, por regra tácita, o presidente é sempre europeu e a segunda pessoa mais importante da instituição – presidente do Banco Mundial –  é sempre norte-americana, invariavelmente. Para um país se tornar membro dessa Instituição deve fazer um depósito calculado em função da sua capacidade econômica. Esse montante determina o peso que o país tem dentro do FMI.

O G7 é um grupo internacional atuante desde 1975, composto pela Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Canadá. As cimeiras têm como objetivo discutir e tomar decisões importantes nas áreas de economia, problemas sociais mundiais, questões e conflitos militares, meio ambiente, política internacional, comércio internacional, entre outras. Esses 7 países representam as economias mais avançadas do mundo que, juntas, respondem por mais de 64% da riqueza líquida global, o equivalente a 263 trilhões de dólares americanos.

Os países do G7 estão interligados através de uma rede de acordos políticos, financeiros e comerciais. Esse grupo possui reservas maciças de moedas uns dos outros, chamadas reservas cambiais, que existem como garantias e para viabilizar o comércio internacional.

Sabendo quem são os atores, podemos agora partir para o espetáculo completo. As chamadas moedas fiat – moeda legal de qualquer país impressa e emitida pelo governo e banco central – são pedaços de papel sem qualquer valor. O que confere valor à moeda é a CRENÇA difundida entre os países. Quais países precisam acreditar nessa moeda para que ganhe valor? Começou a perceber? Não? Então volte aos parágrafos anteriores e note: a moeda do FMI varia conforme a valorização de quase a totalidade das moedas dos países-membros do G7, exceto pelo RMB. Os países-membros do G7 são justamente aqueles mais ricos do mundo e, portanto, os que possuem mais quotas do FMI… o qual é presidido, não coincidentemente, como vimos, por um europeu e um norte-americano. Tudo se encaixa.

Sendo assim, quando um país do G7, como a Alemanha, compra reservas cambiais dos Estados Unidos, a crença é compartilhada dentro do grupo e perante o resto do mundo: alta do dólar. Então, é natural e esperado que os países-membros mantenham suas reservas com as moedas uns dos outros, a fim de fomentarem as relações comerciais entre si e preservarem sua supremacia econômica mundial. Há quem diga que suas reuniões de cúpula visam, sobretudo, a isso.

Sendo verdade ou não, a sorte do resto do mundo é que, hoje, existem as criptomoedas que não dependem dessas instituições para seguirem se valorizando. Clique aqui e conheça a G44 Altcoin Exchange para não ficar de fora das oportunidades trazidas pela moeda digital que veio para revolucionar o sistema financeiro mundial.