Conhecido com Willian Gordo, o traficante Willian Rocha da Costa (foto em destaque), de 30 anos, é apontado como o líder da Gangue da Favela, no Distrito Federal. A Polícia Civil (PCDF) deflagrou uma operação para desarticular o grupo criminoso, na quarta-feira (30/10). Nascido e criado em Planaltina (DF), o suspeito não foi preso e é considerado foragido.
A coluna Na Mira apurou que Willian Rocha já foi condenado por extorsão. Ele é alvo de denúncias por homicídio e corrupção de menores.
Willian Gordo ainda possui antecedentes por tráfico de drogas e roubo. Além disso, responderá na investigação atual por novo tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
A PCDF deflagrou, na manhã de quarta-feira (30/10), a Operação Favela em Planaltina e Sobradinho. Durante a ação, 14 pessoas foram detidas, sendo duas delas menores de idade. Diversos mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nas residências dos investigados.
A operação deflagrada por policiais da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) tem como objetivo desarticular uma quadrilha da região que é conhecida como Gangue da Favela, ou FVL. O grupo atua há anos na região do Arapoanga.
Estruturada, a quadrilha atua em quatro núcleos: tráfico; crimes patrimoniais (roubos e furtos); crimes violentos (homicídios e extorsão); e lavagem de dinheiro.
Sete dos integrantes já tinham sido presos durante as investigações e receberam nova ordem de prisão na cadeia, sendo impedidos de receber qualquer benefício de saída.
Outros cinco, que ainda estavam livres, foram presos nessa quarta. Um dos detidos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse de munição. Os dois menores apreendidos, suspeitos de roubo, vão responder por infrações análogas a falsa identidade e receptação.
Um casal também foi preso, por emprestar os próprios nomes ao líder da Gangue da Favela. Segundo a PCDF, Willian Gordo colocava imóveis e veículos no nome do casal para despistar as forças de segurança.
Denúncias
Quem tiver informações que possam ajudar a PCDF pode entrar em contato pelo telefone 197. As denúncias podem ser anônimas.