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Saiba quem são as mulheres que davam “golpe da cesta básica” em idosos

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Duas mulheres são apontadas pelas investigações da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) como peças-chave do esquema criminoso que aplicava o chamado “golpe da cesta básica”. Bianca Kelly Santos Rodrigues, 29 anos, é alvo de um dos seis mandados de prisão cumpridos nesta terça-feira (18/2). As golpistas se passavam por servidoras do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para colher dados das vítimas e fazer dívidas em nome delas.

Cleonice Maria de Almeida, 35, também exerceria função importante na organização criminosa supostamente cooptando laranjas para empresar contas bancárias onde o dinheiro fruto dos golpes seriam depositados. Os outros presos são Vanessa Carvalho de Santana, 31, Stephanie Cristina Cruz Silva, 27, Rafael Lira de Araújo, 33 e Lucas Gabriel de Oliveira Queiroz, 28.

De acordo com as investigações, as mulheres que integravam o bando visitavam as vítimas em suas residências e informavam que elas haviam ganhado uma cesta básica. Contudo, para recebê-la, as autoras coletavam os dados pessoais das vítimas e, principalmente, tiravam fotografias de seus rostos.

Na posse das informações, as golpistas promoviam a abertura de contas bancárias em nome das vítimas, para, na sequência, contrair empréstimos e realizarem transferências bancárias para contas de outros integrantes do grupo.

Veja golpista aplicando o golpe em uma das idosas:

Líderes do esquema

As duas mulheres são apontadas como sendo as executoras das fraudes. Os demais criminosos auxiliavam na abertura de contas bancárias falsas em nome das vítimas e emprestavam suas contas para que fossem recebidos os valores ilicitamente auferidos com os empréstimos fraudulentos realizados.

Até o momento, foram identificadas 11 vítimas do grupo criminoso, a maioria idosos entre 60 e 80 anos. Os golpes cometidos foram praticados entre os meses de setembro e dezembro de 2024. Segundo as apurações policiais, o prejuízo experimentado por cada vítima variava entre R$ 3 mil e R$ 50 mil. Os investigados foram indiciados pelo crime de organização criminosa e estão sujeitos a pena de 3 a 8 anos de prisão.

Os autores ainda irão responder pelos crimes de estelionato que tenham participado. A pena por cada um destes delitos pode alcançar os 10 anos de prisão, por envolver vítimas idosas.

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