Quando a juíza Maria Antônia de Faria concedeu liberdade a Ruan Pamponet Costa, suspeito de dar calote em um bar de Goiânia ao fingir passar mal para não pagar conta de R$ 6,2 mil, ela também determinou que ele fique longe de bares, prostíbulos e locais de má fama para evitar novos calotes.
A soltura foi concedida na segunda-feira (18), mas ele ainda estava preso até as 10h25 desta terça-feira (19), segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
A magistrada mandou soltar o suspeito sem o pagamento de fiança de R$ 10 mil, que havia sido determinado há três dias pela juíza Lívia Vaz da Silva.
Ruan Pamponet alegou ser barman e não ter dinheiro para pagar a fiança. Ele foi preso no sábado (16) depois de beber uísques de R$ 1.450 cada garrafa, comer pratos de camarão com amigos e mulheres num bar do Setor Marista. Bombeiros foram chamados e descobriram que ele estava fingindo um mal-estar.
A magistrada determinou as seguintes obrigações para Ruan Pamponet ficar em liberdade:
- Proibição de frequentar bares, prostíbulos e locais de má fama para evitar o cometimento de novas infrações;
- Dever de recolhimento domiciliar no período noturno nos dias de folga;
- Compromisso de comparecimento a todos os atos e termos do processo;
- Comparecimento mensal em juízo para informar e justificar atividades (até o
- dia 10 de todo mês);
- Proibição de aproximar-se de testemunhas e/ou vítimas para efeito de intimidação;
- Manter endereço atualizado nos autos.
Fonte: G1.