Dois suspeitos de participação no assassinato do policial penal de Goiás e empresário José Françualdo Leite Nobrega, 36 anos, seguiam foragidos até essa terça-feira (9/1). Felipe Nascimento dos Santos e Deivid Amorim Rosa de Oliveira (foto em destaque) ainda não foram detidos.
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O policial penal tinha uma loja de material de construção em Águas Lindas (GO). Segundo a investigação da Policial Civil de Goiás (PCGO), o servidor teria sido morto a tiros pelos funcionários e seu corpo desovado. Tudo isso teria ocorrido após ele descobrir desvios de dinheiro na loja. De acordo com a família da vitima, os valores desviados seriam de pelo menos R$ 400 mil.
Os suspeitos tentaram enganar a família e a equipe de investigação ao plantarem o álibi de que Françualdo teria cometido um crime e decidiu desaparecer para escapar da prisão. No entanto, Felipe fugiu de Águas Lindas. Logo depois enviou uma mensagem para a família contando detalhes do crime e alegando que foi coagido a participar.
“Sei que todos vocês estão pensando que eu matei Aldo. Eu não tinha motivo nenhum para fazer isso com o cara que me ajudava como podia, que praticamente se tornou um pai para mim. Quem matou ele foi Manelito. Tem a balística que pode comprovar”, escreveu o suspeito.
Desaparecimento
O policial penal estava desaparecido havia mais de um mês. O corpo foi encontrado no sábado (6/1), em uma região de mata entre Cocalzinho e Padre Bernardo, no Entorno do DF. O servidor foi assassinado com quatro tiros.
O servidor estava desaparecido desde 27 de novembro de 2023. Morador de Águas Lindas (GO), José Françualdo trabalhava no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do Distrito Federal. As investigações do caso ainda estão em andamento.