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Traficante do PCC usava jatos e submarinos para mandar drogas às Farc

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

O crime organizado sofreu um duro golpe da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (2/7). A Operação Terra Fértil levou para cadeia o narcotraficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer os carteis mexicanos de Sinaloa e Los Zetas.

Estima-se que ao longo de cinco anos o grupo liderado pelo criminoso tenha movimentado mais de R$ 5 bilhões, mantendo conexões com assaltantes de banco e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Operação Terra Fértil ocorreu em sete estados brasileiros com o objetivo de desarticular um braço de lavagem de dinheiro ligado a Ronald. Durante a ação, foram apreendidos aviões, relógios de luxo, veículos, dólares, euros e reais, além de charutos cubanos, armas e drogas.

As equipes cumpriram nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Comarca de Belo Horizonte (MG).

Ronald já havia sido alvo da operação Dona Bárbara, em 2015, que desmantelou atividades de narcotraficantes brasileiros vinculados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Originários da Colômbia e da Venezuela, os criminosos brasileiros utilizavam jatinhos e até submarinos para fornecer drogas aos cartéis de Sinaloa e Los Zetas.

Confira as imagens:

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Operação Terra Fértil ocorreu em sete estados brasileiros com o objetivo de desarticular um braço de lavagem de dinheiro ligado a Ronald Roland

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Estima-se que ao longo de cinco anos o grupo liderado pelo criminoso tenha movimentado mais de R$ 5 bilhões

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Traficante mantinha conexões com assaltantes de banco e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC)

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PF cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas

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Ronald já havia sido alvo da operação Dona Bárbara, em 2015, que desmantelou atividades de narcotraficantes brasileiros vinculados às Farc

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Cerca de 280 policiais participaram da operação, iniciada para descapitalizar o patrimônio do grupo e desarticular a organização criminosa

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As buscas e prisões ocorreram em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia e Goiás

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Investigações revelaram uma complexa engrenagem montada pelo grupo criminoso e uma grande quantidade de pessoas interconectadas

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Entre os alvos, há pessoas físicas e jurídicas associadas ao narcotraficante, que faziam parte de uma rede autora de diversos crimes

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PF também descobriu que algumas das pessoas jurídicas investigadas efetuavam transações com companhias do ramo de criptomoedas

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Dissimulação de patrimônio

Cerca de 280 policiais participaram da operação, iniciada para descapitalizar o patrimônio do grupo e desarticular a organização criminosa. As buscas e prisões ocorreram em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia e Goiás.

As investigações revelaram uma complexa engrenagem montada pelo grupo criminoso e uma grande quantidade de pessoas interconectadas – algumas delas envolvidas com o PCC.

Entre os alvos, há pessoas físicas e jurídicas associadas ao narcotraficante, que faziam parte de uma rede autora de diversos crimes, cometidos para ocultar e dissimular o patrimônio oriundo da prática de inúmeros outros delitos, entre eles o tráfico internacional de drogas.

Vínculos empregatícios

Durante as investigações, constatou-se que os envolvidos criavam empresas de fachada, sem vínculo de funcionários no sistema de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e compravam imóveis e veículos de luxo para terceiros, assim como movimentavam grande quantia de valores, incompatíveis com o capital social das firmas.

Os sócios das empresas geralmente não tinham vínculos empregatícios há anos. Alguns, inclusive, receberam auxílio emergencial.

A PF também descobriu que algumas das pessoas jurídicas investigadas efetuavam transações com companhias do ramo de criptomoedas e de atividades que não tinham relação com o ramo de negócios original das firmas de fachada, o que dá indícios de que os investimentos eram usados para mascarar a origem ilícita dos valores.

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