Uma câmera de segurança flagrou os assassinos do fazendeiro Luiz Carlos de Lima pouco depois de cometerem o crime, em 15 de agosto do ano passado. Três dos quatro investigados foram presos na última sexta-feira (24/1).
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso para esclarecer detalhes do crime e se houve mandantes.
O vídeo mostra os criminosos chegando na casa de um deles, em Formosa (GO). Eles estacionam o carro, escondem o armamento na residência, entram novamente no veículo e fogem. Veja o vídeo abaixo:
O que aconteceu:
- Um fazendeiro foi brutalmente agredido e morto, em sua propriedade rural, em Formosa, após quatro homens invadirem o local usando vestimentas operacionais da polícia e armarem uma situação para atraí-lo;
- Dos quatros suspeitos, três foram presos e um deles, Jorge Luis Pereira Silva, continua foragido;
- A PCGO ainda não informou a motivação do crime, que continua sendo investigado, para determinar detalhes e se houve mandantes.
Assassinato
Os criminosos invadiram o local fardados como policiais civis. Eles armaram uma situação para atrair o fazendeiro Luiz Carlos de Lima, conhecido como “Peixe”. Eles também fizeram 10 pessoas reféns.
De acordo com informações os policiais civis de Formosa, o grupo rendeu as pessoas que estavam na fazenda e obrigou um funcionário a cortar a correia de um veículo. O objetivo era atrair o fazendeiro Luiz Carlos, alegando que ele precisava levar uma peça de reposição. No local, o homem foi brutalmente agredido e morto.
A operação da PCGO, batizada de Isca, prendeu três dos quatro suspeitos identificados e apreendeu armas, munições e o veículo usado na fuga.
As forças de segurança envolvidas incluíram agentes da Polícia Civil de Formosa, Planaltina de Goiás e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Um dos investigados, Jorge Luis Pereira Silva (foto abaixo), continua foragido. A polícia divulgou a foto dele e pede ajuda da população para localizá-lo.
O delegado responsável pelo caso, Danilo Meneses, destaca que o crime foi meticulosamente planejado, com características de ação paramilitar, e durou cerca de seis horas.