E foi assim que a advogada alagoana Adriana Mangabeira Wanderley descobriu o Judiciário de Alagoas…
Confira o vídeo revelador onde ela conta em detalhes, o que a levou a denunciar o desembargador Tutmés Airan, ex-presidente do TJAL, já condenado pelo STJ, cujo processo está misteriosamente ‘estacionado’ no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Resultado: até agora o Desembargador acusado de chamar a advogada de “vagabunda” não sofreu nenhuma punição!
E para piorar, estranhamente na semana passada a competente Ministra Corregedora Nacional Maria Teresa de Assim Moura averbou-se suspeita de julgar a Reclamação Disciplinar 0005990-06.2017.2.00.000, requerida por Adriana Mangabeira contra o Desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo. A magistrada alegou motivo de foro íntimo, sem, no entanto expor sua motivação.
O interessante é que nesta mesma data (7/4/2021), a Ministra despachou em outras reclamações onde consta a mesma advogada, Dra Adriana Mangabeira Wanderley como requerente, julgando contra a mesma. Ou seja: para julgar a favor de seus pares ela não se declarou suspeita.
A Ministra Maria Teresa foi indicada ao cargo pelo ex-presidente Lula, que também apadrinhou a indicação de Tutmés Airan para Desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas.
O fato é que, coincidências à parte, o CNJ está demorando muito para julgar a Reclamação Disciplinar contra Tutmés, feita por pela advogada que apenas busca o que é justo e que têm esbarrado em machismos extremos entre togados e a inexplicável omissão da Corregedora Nacional do CNJ.
Segundo informações, a Ministra-Corregedora teria se sentido intimidada por alguém que definitivamente não deseja que Tutmés seja exemplarmente punido por ter atacado verbalmente uma mulher honrada. Aliás, em seu primeiro despacho no recurso apresentado por Adriana, em 25/10/2020, a magistrada deixou o Desembargador representado em situação bastante delicada, porque fundamentou a conduta de Tutmés em diversos artigos do Código Penal, da Loman e do Código de Ética da Magistratura!
Assista ao vídeo do depoimento de Adriana e tire suas conclusões sobre o Judiciário alagoano e sua possível influência no CNJ.
O fato é que ninguém conseguiu segurar a vitoriosa advogada Adriana Wanderley, que, além de competente e cristã, é bolsonarista!
Para ela – que também é triatleta – passar por momentos difíceis até a grande alegria de cruzar após os 226Km – 3,8Km de natação, 180Km de ciclismo e mais 42,2Km de corrida numa prova de Ironman, brigar pelos seus direitos é fichinha.
Confira o depoimento da advogada que deseja mudar o Judiciário brasileiro, principalmente no tocante aos direitos das mulheres.