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Você é feliz? Instituto faz pesquisa telefônica sobre bem-estar no DF

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Na semana em que a Organização das Nações Unidas (ONU), a Universidade de Oxford e o Instituto Gallup divulgaram a edição de 2025 do Relatório Mundial da Felicidade, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) iniciou um estudo sobre a percepção dos brasilienses sobre esse tema.

A população do DF será contatada por telefone por entrevistadores vinculados ao instituto para responder a questões sobre bem-estar e qualidade de vida. Os resultados do levantamento e das análises serão apresentados na pesquisa “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para políticas públicas”.

A coleta dos dados começou nessa segunda-feira (17/3), por meio de ligações da Central de Atendimento 156 que vão ocorrer durante um período de sete a 10 semanas. Os resultados serão apresentados em agosto, no 2º Congresso da Felicidade de Brasília, e poderão ser usados para embasar políticas públicas “mais alinhadas às reais necessidades da população”, segundo o IPEDF.

Durante as chamadas, o entrevistado será convidado a opinar sobre o que contribui para a felicidade e a qualidade de vida dele. O levantamento, que terá como guia a pergunta “o que faz os brasilienses felizes?”, buscará se aprofundar na relação entre aspectos econômicos, sociais e subjetivos da felicidade – como segurança, relações interpessoais, saúde, bem-estar psicológico, entre outros.

Ranking mundial

O Brasil subiu oito posições no ranking global e, neste ano, ficou em 36º lugar na lista de 147 países avaliados, segundo o Relatório Mundial da Felicidade divulgado nessa quarta-feira (19/3).

O avanço deixou o país como o segundo mais bem classificado na América do Sul, atrás apenas do Uruguai (29º). Além disso, o Brasil ultrapassou o Chile, que caiu do 38º para o 45º lugar, e ficou à frente da Argentina (42º).

O documento elaborado pela ONU, pela Universidade de Oxford e pelo Instituto Gallup avalia a felicidade em diferentes países, com base em critérios como Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção sobre corrupção.

Topo e base da lista

O levantamento de 2025 também trouxe descobertas sobre fatores que influenciam para o bem-estar. Um desses foi o impacto da convivência social na felicidade pessoal. Pontos como equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, além de políticas públicas de bem-estar social, tiveram impacto sobre os índices de satisfação nos países mais bem colocados.

Pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia ocupou o primeiro lugar no ranking. Outros países nórdicos mantiveram as boas colocações e ficaram logo atrás dela em 2025, com Dinamarca, Islândia e Suécia na sequência.

A Holanda ficou na quinta colocação, seguida pela Costa Rica, que, pela primeira vez, entrou no top 10 e se tornou o país latino-americano com a melhor classificação. Noruega, o estado de Israel, Luxemburgo e México completaram a lista.

No fim da lista, o Afeganistão continua como o país menos feliz do mundo, na 147ª e última posição. O estudo destacou que as mulheres afegãs enfrentam níveis ainda maiores de infelicidade em comparação aos homens, o que reflete as dificuldades políticas e sociais no país.

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